Acontece...
Eu me sinto tolo como um viajante
pela tua casa,
pássaro sem asa,
rei da covardia.
E se guardo tanto essas emoções
nessa caldeira fria,
é que arde o medo onde o amor ardia.
Mansidão no peito
trazendo o respeito
que eu queria tanto derrubar de vez.
Pra ser teu talvez, pra ser teu talvez...
Mas o viajante é talvez covarde,
ou talvez seja tarde
pra gritar que arde
no maior ardor a paixão contida,
retraída e nua,
correndo na sala ao te ver deitada.
Ao te ver calada,
ao te ver cansada,
ao te ver no ar.
Talvez esperando desse viajante
algo que ele espera também receber,
e quebrar as cercas
com que insistimos em nos defender.
Teresa Tinoco
pela tua casa,
pássaro sem asa,
rei da covardia.
E se guardo tanto essas emoções
nessa caldeira fria,
é que arde o medo onde o amor ardia.
Mansidão no peito
trazendo o respeito
que eu queria tanto derrubar de vez.
Pra ser teu talvez, pra ser teu talvez...
Mas o viajante é talvez covarde,
ou talvez seja tarde
pra gritar que arde
no maior ardor a paixão contida,
retraída e nua,
correndo na sala ao te ver deitada.
Ao te ver calada,
ao te ver cansada,
ao te ver no ar.
Talvez esperando desse viajante
algo que ele espera também receber,
e quebrar as cercas
com que insistimos em nos defender.
Teresa Tinoco
14:36
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Prosa e Poesia
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""O leitor que mais admiro é aquele que não chegou até a presente linha. Neste momento já interrompeu a leitura e está continuando a viagem por conta própria.""
Mário Quintana
3 Tricotada:
28 de junho de 2008 às 15:25
Veja... coisas interessantes por aqui.
:o
O viajante...
28 de junho de 2008 às 15:34
Lindo.
29 de junho de 2008 às 21:46
Muito legal :)
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